segunda-feira, 4 de novembro de 2013

HONDA VFR 1200X CROSSTOURER 2013



Este teste começou em 2012 quando rolei a primeira vez com a Crosstourer. Dessa vez fui apanhado de surpresa na Aparaguas e a volta foi muito curta cerca de 4kms só deu para apreciar a pujança do V4 acima das 4000 rpm.


Conhecedor dos V4, já rolei muitos quilómetros de VFR800, ST1100 e STX1300, achei muito estranho na altura, aquele “salto” na entrega de potência antes e depois das 4.000rpm, os V4 não eram assim, ficou-me a pulga atrás da orelha.



Há uns meses desloquei-me á Jomotos e com a simpatia do amigo Miguel Fonseca foi-me disponibilizada uma Crosstourer 2013 em que na qual fiz cerca de 60 quilómetros.
  

Inicialmente a viagem era para ter sido a Coimbra, no entanto decidi meter-me dentro da cidade de Pombal, queria testar os números relativos ao peso e o comportamento da máquina em cidade.


Entre carros, atrás de carros, a máquina é alta mas nada a apontar safa-se bem no trânsito, no entanto tal como na primeira versão que andei os “clank” da engrenagem das primeiras mudanças continuam, problema apontado na irmã VFR1200 também nas primeiras versões e depois revisto pela marca, aqui pelos vistos continua, será da maquina ter poucos quilómetros, será defeito ou feitio o ruído está lá.




Já não notei a transição de potencia ás 4000 rpm, agora sim um puro e cheio V4 linear e com garra á medida que, sem atritos varre o conta rotações.


Entre inversões de marcha, vulgares “8” para o peso que acusa arrisco dizer que tem agilidade de 125, tal que dei por mim a surpreender dois turistas espanhóis depois de subir as escadas adjacentes ao castelo de pombal, espectáculo simples, subir passeios? É uma trail sim senhora.

Resumindo anda muito bem em cidade, consegue ser muito ágil e fácil de manobrar.


Toca a sair da cidade e rumar IC2 acima, zona de muito trânsito e como eu queria ver qual a média em estrada 90/100/110km/h vai de “deslizar” sem enrolar. No mostrador instantâneo foi a marcar entre 4,7 e 5,8 L/100, no entanto após chegar a Condeixa para mais uma foto o total marcava 7 litros, seria ainda um acumulado da condução em cidade não sei, só sei que foi essa média que manteve até chegar novamente a pombal.



De pombal até á casa mãe em Matos da Ranha, vamos arriscar a vida e vai disto… É pá 210 km/h a subir não me pareceu nada mal, com uma estabilidade muito boa, o vidro mais alto para mim é como uma luva excelente visão para a via e boa protecção aerodinâmica, a parte de fora dos joelhos fica desprotegida mas nada demais.



Uma moto honesta, perde para a concorrência em não ter os últimos gadjects, modos de condução e suspensões electrónicas. As malas são uma chinesice, com uns fechos tipo porta-moedas, não gosto, os escapes que saem dos cilindros da frente são muito finos e ficam mal á vista, há que rever o barulho do cardã, e o banco é difícil encontrar uma posição adequada, dei por mim umas vezes todo atrás outras vezes encostado ao depósito também não gostei.

Gostei bastante da pujança do motor e da facilidade como se conduz.  





  

 


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