Desde a sua saída que me senti
curioso pela dinâmica da Triumph Explorer 1200, mais se acentuou na versão de
2016 com as várias alterações e, a introdução de suspensões electrónicas.
Há hora marcada e com a
pontualidade britânica o embaixador da Triumph em Portugal, Vítor Sousa chegava
ao Areeiro enchendo a rua com uma melodia de encantar, vinha na máquina que se
fala a Explorer 2016.
Enquanto chegava o Staf da casa
do Areeiro, dediquei-me a apreciar o conjunto, acabamentos cuidados, nova
posição do reservatório do anti-congelante, cada pormenor muita qualidade,
espelhos bonitos, piscas, soldaduras do quadro, jantes de raios, (o 170 atrás
fica muito bem) um conjunto muito bem conseguido.
Formalidades concluídas, vinha a
explicação do funcionamento da máquina, indo toda a atenção para o computador
de bordo, e, a muita informação/funcionalidades que propõe, até o vidro agora e
pioneiro numa máquina deste tipo é eléctrico. Tudo gerido por três botões,
requer habituação, mas entranha-se.
Ao sentar a máquina a habituação é
rápida, excelente posição de condução, para os meus 1.90 metros é um encaixe
perfeito.
A minha ideia era fazer um pouco
de cidade, estrada nacional e regressar pela auto-estrada. Assim foi Areeiro
rumo à Expo, fluindo no trânsito não se consegue ficar indiferente às “toneladas”
de binário disponíveis desde o relanti, IMPRESSIONANTE, nunca assim tinha
testado uma maquina, em sexta a 1500rpm sai… leva a pensar se terá TURBO,
parece que a sexta foi trocada pela primeira relação, nota máxima para a
capacidade de recuperar, sem atritos e sempre com uma sonoridade espectacular,
nem imagino como será com um escape de rendimento.
As velocidades foram sempre
reduzidas no circuito Areeiro-Expo, no entanto sempre enredado de trânsito e a
passar caixa entre semáforos, o consumo que tinha sido inicialmente desmarcado
nunca passou dos 6.3L/100, outro encanto é a suspensão faz o ajuste quando
iniciamos a marcha, basta depois pressionar qualquer um dos botões do
computador de bordo. No parque expo fiz incursão na zona de terra, bastante
degradada pelas chuvas em pouco metros a adaptação da suspensão mesmo sem mudar
de modo, ficou muito mais suave, condução em pé excelente com único ruído a vir
da engrenagem do ecrã da frente, causado pela irregularidade do piso.
Depois de algumas fotos, rumei à
Estrada Nacional nº10 na variante que dá acesso à Auto-estrada nº1 em Santa
Iria, ao chegar à rotunda da Expo para fazer a curva à direita, denotei um
afundamento exagerado da suspensão WP da frente, mais uns segundos de volta do “PC”
e meti carga máxima nas suspensões, pois no final da variante que referi haviam
belas curvas. Toda a zona muito vigiada por radares foi feita a velocidade
reduzida em Cruise-control, fácil de accionar e de seleccionar velocidades, ao
chegar à zona “sinuosa” foi onde mais o motor “puxou” por mim, fantástica dinâmica
agora com a suspensão firme a dar que pensar até onde esta moto pode ir… com um
motor e uma ciclística de topo com um bom “piloto” temos uma verdadeira “Fun
Bike” capaz de transmitir elevadas cargas de adrenalina.
Auto-estrada, velocidades
regulamentares, para a minha altura o vento bate no topo do capacete, sem incomodar,
a versão XCa tem um vidro mais alto e este sim mais útil para os viajantes.
A transmissão por veio, tem um
comportamento muito neutro, ouvindo-se os habituais “clanks” a velocidade
reduzida nas primeiras relações, mas caixa é fácil de accionar sem que
interfira em nada na roda traseira, ganhando sim muito em custos de manutenção.
Peso, 244kg não se notam nada,
quer em cidade quer estrada ou fora dela, é certo par os mais curtos de pernas
poderá ser um entrave visto que este tipo de motociclos tem a massa mais em
cima, para altear a altura ao solo, mas de fábrica existem versões com menos
5cm de altura de banco.
20 Litros de capacidade, merecia
mais, sempre prós e contras mais kms, para os viajantes mas também mais peso
para cidade, mesmo assim 1215cc com carga e dois ocupantes a enrolar curvas de
serra, a autonomia não deve ser tão simpática como o meu calmo teste.
Concluindo, motor nota máxima,
cheio, potente 139cv estão sempre lá prontos a seguir em frente como uma
catapulta, travagem excelente, bom tacto, embraiagem suave, mesmo hidráulica de
fácil accionamento, banco confortável, computador de bordo, estranha-se e
entranha-se, velocidade média, velocidade percorrida, consumos, ajuste ecrã, modos
de condução, Road, Rain e Of road, na versão a seguir existem mais dois o Sport….(JAZUS)
e um totalmente personalizável, atributos de luxo, que se pagam a classe das
maxi trail com os muitos acessório e extras chegam a preços muito elevados,
chegando facilmente aos 20.000€.
Totalmente convencido, uma
maquina poderosa, tanto pode ser dócil, como agressiva uma dama ou uma selvagem
sem deixar de ser uma Rainha potencia tecnologia estética. Parabéns Triumph,
obrigado Vítor Sousa, magnifica Stand excelente staf.
Mais info:http://www.triumphmotorcycles.pt/
Muito bom artigo!! Parabéns pelas fotos
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www.jogosdemotas.net
Das motos Inglesas essa é a minha preferida
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