quinta-feira, 18 de abril de 2013

Kawasaki Versys 1000



Já alguns tempos que pretendia conhecer melhor esta proposta da Kawasaki, sou virado para as viagens e achava a ergonomia da moto muito interessante.
Há hora marcada lá estava eu na HM Motos em Algés, depois de ter contactado com o Rui soares no dia anterior. Depois de uma visita guiada ás instalações e preenchimento da papelada normal, fomos para junto da moto que tinha 1,7km e ainda não tinha matricula colocada.

 
Depois de colocarem a matricula, uma breve explicação dos comutadores e, vai disto. No inicio tinha idealizado fazer parte da marginal e depois voltar por via rápida, mas felizmente enganei-me no Estádio Nacional e segui pela marginal até pode voltar para trás.

No primeiro contacto nota-se que a moto é alta, mas eu com os meus 1,90m encaixei como uma luva, gostei do encaixe dos joelhos que ficam bem protegidos pelos plásticos, na condução segue-nos um barulho novo neste tipo de maquinas, temos um quatro cilindros em linha com 1043cc, e que motor.


As trocas de caixa são suaves precisas e rápidas, sem subir muito de rotação depressa nos livramos do trânsito, que doçura de motor, com tão poucos quilómetros nem parecia ter atrito tal era a rapidez que subia de regime. (prometi a mim mesmo não passar de meio conta rotações).

Um semáforo, dois semáforos, vá de sair para tirar umas fotos, uma rotunda, duas, ai a goma dos pneus…, não deu sinal, mas a máquina puxa para curvar, é uma delícia apontar e ela vai como se de uma "R" se tratasse.

Umas fotos, umas visualizadelas nos manómetros, comutadores, e vai de novo marginal a fora até dar para voltar para trás, uma delicia entre o trânsito, bons espelhos e muito bonitos, uma curte acompanhada sempre de um belo ronco do linear motor.


Não apanhei nenhum susto, mas fiz questão de testar a travagem a direito, equipada com sub-valvolas de retorno, não precisa de gadjects electrónicos para ser exemplar a maquina praticamente não afunda em travagem, excelente e mecânico.



Andei quase sempre em moto “Full Power”, quando entrei na cidade mudei rapidamente, é só desacelerar cumutar e ele lá está, em modo “Low Power” fica com menos garra mas pouco menos continua muito linear e pujante.
 


Equipada de Serie com ABS e Controlo de Tração combinado alem do tacto fenomenal que a maquina tem com a estrada muito derivado á sua jante 17 á frente psicologicamente sabemos que eles lá estão.
 
Resumindo é mais uma “fun bike”, gosto de lhes chamar Supermotard visto terem 10% de aptidão fora de estrada, muito divertida de conduzir e não passei das 5 mil rpm, era capaz de jurar que não existem “só” 118 cv, jurar e apostar, mas não sou técnico. Tem 6 velocidades? Pensei que só tinha 1, pois é fácil na ultima relação deixar cair o motor ás 1000rpm e depois abrir gás e …. Desaparecer. Não registei o consumo efectuado durante o teste.

   
Contras, A Jante 17 é excelente em estrada, mas para subir passeios tem que ser com calma, não é uma Maxi-Trial a sério alem de se conduzir muito bem em pé…Tem uma excelente área frontal mas o vidro é pequeno especialmente para pessoas altas, meti o ajustador todo para cima mesmo assim a mais de 100km/h tem que se circular de modular fechado, Os plásticos foscos empregues na frente não me pareceram acompanhar a qualidade do conjunto, o escape emite bom som, mas é de longe bonito e também fosco á espera de ser riscado. A tomada de isqueiro deveria ser de serie e, como algumas concorrentes deveria ter um porta-objectos pois tem espaço. Fundo dos manomeros a lilás???Kawa é verde!!! A GTR Tem veio porque não equipar esta máquina de um, como tantas concorrentes?



Um pouco menos que 13.000 euros, para uma proposta de topo.

 

2 comentários:

  1. Sempre tive um grande feeling acerca desta máquina.
    Infelizmente o mercado nacional tem sido muito injusto com esta marca que tem sido bastante prejudicada pelo trabalho de quem a tem vindo a representar.

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