Já alguns tempos que pretendia
conhecer melhor esta proposta da Kawasaki, sou virado para as viagens e achava
a ergonomia da moto muito interessante.
Há hora marcada lá estava eu na HM Motos em Algés,
depois de ter contactado com o Rui soares no dia anterior. Depois de uma visita
guiada ás instalações e preenchimento da papelada normal, fomos para junto da
moto que tinha 1,7km e ainda não tinha matricula colocada.
Depois de colocarem a matricula,
uma breve explicação dos comutadores e, vai disto. No inicio tinha idealizado
fazer parte da marginal e depois voltar por via rápida, mas felizmente
enganei-me no Estádio Nacional e segui pela marginal até pode voltar para trás.
No primeiro contacto nota-se que
a moto é alta, mas eu com os meus 1,90m encaixei como uma luva, gostei do
encaixe dos joelhos que ficam bem protegidos pelos plásticos, na condução
segue-nos um barulho novo neste tipo de maquinas, temos um quatro cilindros em
linha com 1043cc, e que motor.
As trocas de caixa são suaves precisas e rápidas,
sem subir muito de rotação depressa nos livramos do trânsito, que doçura de
motor, com tão poucos quilómetros nem parecia ter atrito tal era a rapidez que
subia de regime. (prometi a mim mesmo não passar de meio conta rotações).
Um semáforo, dois semáforos, vá
de sair para tirar umas fotos, uma rotunda, duas, ai a goma dos pneus…, não deu
sinal, mas a máquina puxa para curvar, é uma delícia apontar e ela vai como se
de uma "R" se tratasse.
Umas fotos, umas visualizadelas
nos manómetros, comutadores, e vai de novo marginal a fora até dar para voltar
para trás, uma delicia entre o trânsito, bons espelhos e muito bonitos, uma
curte acompanhada sempre de um belo ronco do linear motor.
Não apanhei nenhum susto, mas fiz
questão de testar a travagem a direito, equipada com sub-valvolas de retorno,
não precisa de gadjects electrónicos para ser exemplar a maquina praticamente
não afunda em travagem, excelente e mecânico.
Andei quase sempre em moto “Full
Power”, quando entrei na cidade mudei rapidamente, é só desacelerar cumutar e
ele lá está, em modo “Low Power” fica com menos garra mas pouco menos continua
muito linear e pujante.
Equipada de Serie com ABS e
Controlo de Tração combinado alem do tacto fenomenal que a maquina tem com a
estrada muito derivado á sua jante 17 á frente psicologicamente sabemos que
eles lá estão.
Resumindo é mais uma “fun bike”,
gosto de lhes chamar Supermotard visto terem 10% de aptidão fora de estrada,
muito divertida de conduzir e não passei das 5 mil rpm, era capaz de jurar que
não existem “só” 118 cv, jurar e apostar, mas não sou técnico. Tem 6
velocidades? Pensei que só tinha 1, pois é fácil na ultima relação deixar cair
o motor ás 1000rpm e depois abrir gás e …. Desaparecer. Não registei o consumo
efectuado durante o teste.
Contras, A Jante 17 é excelente
em estrada, mas para subir passeios tem que ser com calma, não é uma Maxi-Trial
a sério alem de se conduzir muito bem em pé…Tem uma excelente área frontal mas
o vidro é pequeno especialmente para pessoas altas, meti o ajustador todo para
cima mesmo assim a mais de 100km/h tem que se circular de modular fechado, Os plásticos
foscos empregues na frente não me pareceram acompanhar a qualidade do conjunto,
o escape emite bom som, mas é de longe bonito e também fosco á espera de ser
riscado. A tomada de isqueiro deveria ser de serie e, como algumas concorrentes
deveria ter um porta-objectos pois tem espaço. Fundo dos manomeros a lilás???Kawa é verde!!! A GTR Tem veio porque não
equipar esta máquina de um, como tantas concorrentes?
Um pouco menos que 13.000 euros,
para uma proposta de topo.
Sempre tive um grande feeling acerca desta máquina.
ResponderEliminarInfelizmente o mercado nacional tem sido muito injusto com esta marca que tem sido bastante prejudicada pelo trabalho de quem a tem vindo a representar.
Amo a linha Kawasaki de motos da Suzuki!
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